Por Renato Ornelas
Você sabia que o maior ponto de troca de tráfego do mundo está no Brasil?
Pois é! O IX.br de São Paulo é hoje o maior Internet Exchange Point (IXP) do planeta, tanto em volume de tráfego quanto em número de participantes. Mas por que isso é importante para quem trabalha com redes e, principalmente, para os provedores de internet?
Vamos pensar numa analogia simples: imagine que você quer comprar frutas. Você pode ir ao supermercado, onde a fruta passou por vários intermediários até chegar até você. Ou pode ir direto à feira, onde o produto vem praticamente da mão do produtor, mais fresco, mais barato e de melhor qualidade.
Na internet, acontece algo parecido. Um ponto de troca de tráfego funciona como essa feira. Em vez de depender de um longo caminho para buscar um conteúdo (como acontece com o trânsito IP), você vai direto à fonte, ou, pelo menos, o mais perto possível dela.
Se você é provedor e seus usuários acessam muito conteúdo de plataformas como Netflix, Google, Meta ou Globo.com, estar conectado a um IXP como o IX.br São Paulo significa uma rota mais curta, com menos latência, menos redes intermediárias e mais qualidade. E isso ainda pode representar economia: em vez de contratar um link de trânsito completo, você pode contratar apenas o transporte até o ponto de troca e buscar os conteúdos por lá.
Além disso, ao se conectar a um IXP, você tem total autonomia para escolher com quem deseja trocar tráfego. Quer interligar-se com todos os participantes? Pode. Prefere se conectar só com alguns players específicos? Também é possível.
Os IXPs no Brasil são operados por diferentes entidades. No caso do IX.br, ele é mantido pelo NIC.br e, em várias localidades, nem há custo para o participante na maior parte das localidades (atualmente existe cobrança para participar apenas em São Paulo, Rio de Janeiro e Fortaleza). Já outros IXP, como o Equinix IX integrado ao ecossistema da Equinix, ou o DE-CIX (de origem alemã), que está iniciando operações no Brasil, têm um modelo estritamente comercial, o que também pode ser interessante dependendo da estratégia do seu provedor.
Na OpenX, estamos conectados a diversos IXPs no Brasil e no exterior justamente para garantir a melhor conectividade possível aos nossos clientes. Isso não significa que você precise estar em todos, mas é essencial fazer escolhas estratégicas. Estar presente em um ponto de troca de tráfego regional, próximo à sua operação, pode melhorar muito a performance da troca local entre provedores.
Você já participa de algum ponto de troca de tráfego? Tem dúvidas sobre como isso funciona na prática? Responde aqui, queremos muito ouvir sua experiência e trocar ideias com você!
Pois é! O IX.br de São Paulo é hoje o maior Internet Exchange Point (IXP) do planeta, tanto em volume de tráfego quanto em número de participantes. Mas por que isso é importante para quem trabalha com redes e, principalmente, para os provedores de internet?
Vamos pensar numa analogia simples: imagine que você quer comprar frutas. Você pode ir ao supermercado, onde a fruta passou por vários intermediários até chegar até você. Ou pode ir direto à feira, onde o produto vem praticamente da mão do produtor, mais fresco, mais barato e de melhor qualidade.
Na internet, acontece algo parecido. Um ponto de troca de tráfego funciona como essa feira. Em vez de depender de um longo caminho para buscar um conteúdo (como acontece com o trânsito IP), você vai direto à fonte, ou, pelo menos, o mais perto possível dela.
Se você é provedor e seus usuários acessam muito conteúdo de plataformas como Netflix, Google, Meta ou Globo.com, estar conectado a um IXP como o IX.br São Paulo significa uma rota mais curta, com menos latência, menos redes intermediárias e mais qualidade. E isso ainda pode representar economia: em vez de contratar um link de trânsito completo, você pode contratar apenas o transporte até o ponto de troca e buscar os conteúdos por lá.
Além disso, ao se conectar a um IXP, você tem total autonomia para escolher com quem deseja trocar tráfego. Quer interligar-se com todos os participantes? Pode. Prefere se conectar só com alguns players específicos? Também é possível.
Os IXPs no Brasil são operados por diferentes entidades. No caso do IX.br, ele é mantido pelo NIC.br e, em várias localidades, nem há custo para o participante na maior parte das localidades (atualmente existe cobrança para participar apenas em São Paulo, Rio de Janeiro e Fortaleza). Já outros IXP, como o Equinix IX integrado ao ecossistema da Equinix, ou o DE-CIX (de origem alemã), que está iniciando operações no Brasil, têm um modelo estritamente comercial, o que também pode ser interessante dependendo da estratégia do seu provedor.
Na OpenX, estamos conectados a diversos IXPs no Brasil e no exterior justamente para garantir a melhor conectividade possível aos nossos clientes. Isso não significa que você precise estar em todos, mas é essencial fazer escolhas estratégicas. Estar presente em um ponto de troca de tráfego regional, próximo à sua operação, pode melhorar muito a performance da troca local entre provedores.
Por outro lado, participar de um grande ponto como o IX.br São Paulo, o maior do mundo, é fundamental para ter acesso direto aos principais fornecedores de conteúdo, como Google, Meta, Netflix e Globo.com.
O ideal é combinar presença local com conexão em pontos estratégicos de grande volume. Afinal, já vimos casos em que dois provedores da mesma cidade, por não estarem conectados localmente, acabam trocando tráfego em Miami, o que eleva a latência e o custo de forma desnecessária.
Por isso, sempre recomendamos: esteja presente em ao menos um ponto de troca local e, se possível, também em um ponto de grande volume, como o IX.br São Paulo.
Por isso, sempre recomendamos: esteja presente em ao menos um ponto de troca local e, se possível, também em um ponto de grande volume, como o IX.br São Paulo.
Você já participa de algum ponto de troca de tráfego? Tem dúvidas sobre como isso funciona na prática? Responde aqui, queremos muito ouvir sua experiência e trocar ideias com você!